TAÇA BRASIL SUB-15/2011

TAÇA BRASIL SUB-15/2011
MUITO OBRIGADO OBRIGADO A TODOS!!!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

JOGO DE SUSTENTAÇÃO



CLUBE RECREIO D JUVENTUDE
GINÁSIO



JOGO DA SUPERIORIDADE NUMÉRICA

O JOGO:
5X5 JOGO NORMAL, QUANDO O ATLETA ERRAR O PASSE, ELE DEVERÁ CORRER ATÉ O ESCANTEIO DE ATAQUE E FAZER O RETORNO.

OBJETIVO:
TRBALHAR A DEFESA EM INFERIORIDADE NUMÉRICA E O ATAQUE EM SUPERIORIDADE.
DESSA FORMA CRIMAOS UMA SITUAÇÃO DE DESCONFORTO PARA QUEM ERRAR O PASSE.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O Treino - Formas de o abordar

O treino “é um processo pedagógico que visa desenvolver as capacidades técnicas, tácticas, físicas e psicológicas dos praticantes no quadro específico das situações competitivas através da prática sistemática e planificada dos exercícios orientado por princípios e regras devidamente fundamentadas no conhecimento científico. Visa o aumento dos limites da adaptação do indivíduo com o objectivo de atingir o máximo rendimento como uma maior economia e resistência à fadiga de acordo com o resultado previsto” (Castelo e col. 1996).

No meu entender, treino é como um jogo. Encaro uma sessão de treino como se de um jogo oficial se trata-se, com a mesma importância, com a mesma intensidade, com a mesma aprendizagem, com a mesma concentração e forma de o abordar. Não quer dizer que isso aconteça no escalão onde treino, pelas razões evidentes, mas é uma filosofia de grande parte dos treinadores. Costuma-se dizer na gíria que devemos treinar como jogamos e estou plenamente de acordo. Um treino bem organizado, sintetizado e planeado para aquilo que queremos colocar em prática durante o jogo, é extremamente essencial. Depois, é a nossa comunicação, a nossa motivação e a importância que damos ao treino que faz todo o resto. Um atleta que venha predisposto para treinar, para aprender, para se integrar dentro dos príncípios e do espírito da equipa, é um atleta do agrado do treinador. Assumo que cada vez mais a tarefa do treinador não é fácil neste sentido. Se em tempos passados, o atleta vinha treinar, tomava o seu banho e ia embora sem perceber nem se interessar pelo sentido do treino que efectuou, hoje em dia o treinador tem que mostrar a um atleta cada vez mais interessado que aquele é o caminho, fazendo-o crer nas suas ideias e estando por dentro do espírito que o treinador coloca dentro do processo do treino e daquilo que são as suas ideias para a equipa. Isso acontece em todo o lado. Provavelmente nem tanto nos escalões de formação, devido sobretudo à idade das crianças e ao facto destas se quererem divertir com uma bola nos pés, mas a partir de iniciados para cima, estou em crer que isso acontece.

Por isso entendo que o sucesso ou não de uma sessão de treino advém sempre da motivação, do interesse e do espírito que os atletas possam trazer para o treino. A aprendizagem é fundamental neste capítulo, mas a aceitação de que devemos aprender cada vez mais, ainda maior. Um treinador pode ser muito bom, pode organizar excelentes sessões de treino, mas senão tiver os atletas imbuídos no espírito do treino, da concentração e da inteligência, de nada vale.

FONTE:WWW.DILSOJUNIOR.BLOGSPOT.COM

segunda-feira, 26 de setembro de 2011



Inicia três atletas previamente númerados pelo treinador. No momento em que os atletas chegarem ao centro da quadra, o treinador chamará um número, e esse atleta que for chamado será o marcador no contra ataque 2 contra 1. O jogador que finalizar o contra-ataque, imediatamente irá para a quadra de ataque. Os outros dois atletas finalizaram na mesma meta uma bola ajeitada por dois atletas, um em cada escanteio. Os dois atletas que ajeitarem a bola, retornam na marcação, ocasionando o contra-ataque 3 contra 2. Após a finalização entram dois atletas da equipe que estava defendendo, realizando o 4 contra 3, após a finalização entra mais um atleta, para realizar o jogo formal, 4 contra 4.

Fonte: www.futsaltotal.com.br

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Formação de treinadores

Em formação, o treinador não se deve limitar a ser um mero ‘‘artesão’’ de jogadores. Em clubes continua-se a assistir os treinadores em formação que lidam com os jovens como se eles fossem adultos, ou, são de tamanho autoritarismo que não escutam seus atletas, não os acompanham, não conhecem realmente os jovens com que lida, preferindo ‘‘apenas’’ assistir ao desenvolvimento, ao rendimento e a vitória. Se não rende, o jogador não é eleito para jogar, se não evoluiu não joga, se tem culpa no lance ou joga uma partida mau, no próximo poderá já não ter lugar.
Não se preocupam em procurar causas, não tem um diálogo com o jogador que possa sondá-lo e perceber os seus receios, ambições e sonhos.
Também há os treinadores com obsessão da vitória, utilizam o jogador necessário passando por regras de consciência, injustiçando jogadores, abusando da boa vontade dos atletas, não olhando para o potencial futuro, mas para o rendimento momentâneo.
Obviamente nem todos os treinadores em formação tem estes defeitos, mais ainda se assiste regularmente a estes casos, que são trágicos para o futebol. Porém mesmo este tipo de treinador tem qualidades, só que não são específicos na formação de jovens.
Começando nas escolinhas, cabe ao treinador dar um nível do desenvolvimento motor e técnico da criança. Simultaneamente deve formar-lhes a personalidade de uma forma correta, incutindo os valores essenciais como os de trabalho em equipe, sacrifício, ambição, trabalho contínuo, confiança, perseverança, dedicação, lealdade, respeito, tolerância, honestidade.
É nesta faixa etária que se criam os ‘‘suportes básicos’’ do atleta, mais que isso, do homem, que tem uma vida cotidiana e deve transportar os bons valores desportivos para escola, para casa, para onde for.
Se o jovem adquirir todos estes valores, facilmente evoluirá, no plano futebolístico, pois trabalhará para obter melhores resultados, saberá lidar com problemas e terá capacidades de socialização. Todos estes valores serão importantes para na escola ter motivação para trabalhar e obter uma boa formação curricular. É da competência do treinador alertar os jogadores para o trabalho escolar, para sua formação acadêmica, pois se como jogadores alcançarem grandes resultados, como alunos vão ter recursos para ter uma estável.
O treinador de dialogar regularmente com os jovens, escutando seus pensamentos, tanto no futebol como na vida normal. Tem de será noção certa, mas deverá ter o distanciamento necessário para não perder a chefia de treinador, pois os treinadores demasiado permissivos acabam por ser tão brandos que não auxiliam os jogadores na sua formação.
Também são da incumbência do treinador a proximar os pais do futebol, não permitindo, porém que isso se torne obstáculos, pois há pais que se intrometem em demasia no funcionamento de sua equipe, exigindo determinadas ações do treinador e do seu filho.
O treinador deve então instruir os pais, mas também deverá estar receptivo a aconselhamentos e deverá informar os pais da maneira que tem trabalhado finalidade, os objetivos a cumprir, para que estejam mais atentos e sensibilizados ao percurso formativo do filho para que percebam as atitudes do treinador.
O atleta tem de ser formado segundo regras específicas, é preciso ter cuidado para não formar mal o jovem, pois isso terá repercuções nocivas á sociedade. Desta forma a regra geral é sensibilizada, moldando da correta forma os jovens, tendo paciência persistindo e não desistindo deles pois o que hoje parece difícil amanhã poderá resultar num Exelente Jogador de futebol e um atleta de caratér.

Fonte: www.mesquitaonline.com.br

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A solitária vida do treinador

Não basta querer.
Ser é o “X’ da questão”.
Entre linhas, diagonais, buscas incessantes, estão o tempo da preparação do trabalho para a semana, para o mês, para o ano, para o jogo.
Jogá-lo antes é um segredo que só nós, que estamos à frente das equipes, saberemos executar.
Ser Treinador não é somente planejar, mas sim converter o seu trabalho, em resultados positivos.
Vivemos disso.
Vivemos para isso.
Somos isso.
Entre uma tecla, uma planilha, uma luz, está como e quando aplicar.
Muitas vezes, e eu digo de experiência própria, passamos noites e noites em claro para fazer do nosso treinamento algo atrativo para os atletas e na TOTAL situação do jogo, e como somos na maioria das vezes mal compreendidos e por muitas vezes criticados, fazemos com dedicação, mesmo assim.
Mal sabem eles (as) (atletas), que estamos em um segmento crescente do JOGO.
Sem a família ( no meu caso, longe dos filhos), ás vezes nos tornamos impacientes com o passe forçado, com a falta de selecionar a entrada na marcação do adversário. Tudo isso vem ao encontro de que para chegarmos até uma final, abdicamos de viver, de sonhar, mas estamos ali, prontos para orientar, ajudar, mudar o jogo.
Nossa ,essa solidão que nos envolve pelas madrugadas frias ou quentes, nos fazem ir além do imaginário e nos coloca em situações, que só nós, que vivemos essa solidão, é quem podemos mudar o destino, não só de nós mesmos, mas fundamentalmente de nossas equipes.
Ah! Solidão, que nos envolve entre um treino, um jogo, um bom livro, uma boa amizade, ela que nos acompanha, até mesmo depois do título conquistado.
Ser, o cara, é uma questão de tempo e de confiança. Fazer acreditar, e principalmente, acreditar que você pode e consegue, nossa, vai mais além do imaginário.
Minha companhia hoje são meus livros, meus artigos, minha prancheta, meu computador, minha equipe, meu trabalho, minha vida dedicada ao FUTSAL.
E quando começo a falar dele, é nostálgico, é gostoso, não consigo parar.
Não devo Parar.
Não quero parar.
Entre uma noite mal dormida e uma vida regrada, prefiro a mal dormida.
É a nossa Vida, é a nossa existência.
É o sonho tornando-se real.
Ser Treinador de Futsal é muito mais que isto.
É viver.
É ser.
É estar e comparecer.
Entre descobertas e óbvias, estamos sempre prontos para os desafios que esta profissão nos proporciona.
Que seja assim.
Sempre.

Fonte: Profº Newton Torres

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

As distâncias do futsal brasileiro, uma comparação entre o sul e o nordeste



Se pegarmos duas das melhores equipes de futsal, uma do sul e uma do nordeste, podemos traçar um paralelo onde veremos diferenças gritantes em vários aspectos, tanto físico técnico e tático, quanto e principalmente, organizacional.

Mas como é possível essa diferença se os jogadores que foram destaques no sul vieram do nordeste, nem todos é claro, mas poderia citar o nome de alguns campeões mundiais pela seleção Brasileira. O futsal praticado no sul é extremamente planejado onde os treinos físicos técnico e táticos são divididos de forma homogênea, onde, e a parte tática é mais aplicada.



No futsal nordestino prioriza-se a habilidade técnica, onde o atleta que dribla mais o adversário é o que tem mais sucesso, mesmo que ele ajude sua equipe a vencer, ou de uma força pro adversário. Os calendários de jogos são diferentes também, no sul joga-se mais, e contra equipes de maior nível técnico tático, talvez por isso cada dia inova-se a forma de jogo, o numero de jogos ao ano também é elevado, algumas equipes chegam a jogar 100 partidas por ano, e algumas até mais que isso.

Já nas equipes do nordeste o nível dos jogos são sempre os mesmos, onde os atletas que se destacam, no ano seguinte já não estão mais na região, agora quanto ao calendário de jogos, é muito diferente, uma equipe no nordeste não chega a 50 jogos por ano. O jogo nordestino é mais “alegre” ataca-se muito e é realmente empolgante na visão torcedor. Servindo de arma para o adversário de outras regiões esse ataque desenfreado pode ir a favor do defensor, onde joga-se no contra-ataque.

Outro ponto importante é quanto a performance física. Já trabalhei com atletas de varias regiões e pude constatar que aqui no nordeste o atleta tem quase tudo do atleta do sul e sudeste, sendo a única diferença é em relação a força. O nordestino é rápido, resistente, mas não consegue manter essas valências por muito tempo ou por todo o jogo. Já em outras regiões principalmente no sul é dada mais ênfase ao trabalho de força, que tem por objetivo deixar atletas com rapidez por mais tempo no jogo.

Portanto se conseguirmos associar organização e objetivos de planejamento, técnico, tático e físico teremos no nordeste as melhores equipes do Brasil, pois aqui o que não falta é material humano. O Nordeste é, e sempre será uma verdadeira fabrica de atletas, basta organizar a linha de montagem.

Fonte: Escrito por Rogério Mancini

terça-feira, 13 de setembro de 2011

FALANDO DE MARCAÇÃO



Conceito de Marcação

A marcação pode ser coletiva ou individual. Devendo ser estimulada e treinada, consistindo no principal ato de defesa. Suas movimentações devem ser sincronizadas para que ela impeça a equipe adversária de receber a bola. Por isso, o jogador precisa ser treinado nos estágios de aproximação, abordagem, antecipação e cobertura.

Para marcar bem é necessário que uma equipe tenha desenvolvido uma boa técnica individual e coletiva de marcação, o que é conseguido somente com muito treinamento e um bom desempenho dos estágios acima citados e que serão melhores esclarecidos á seguir.

Voser (2002) salienta que, apesar de muitos autores não citarem em suas obras a marcação como um fundamento individual, e sim coletivo, acreditamos que, como os demais elementos da técnica individual, deva ser estimulada e também treinada. A marcação é a ação de impedir que o adversário receba a bola, ou que progrida com ela pela quadra de jogo. No futsal competitivo, traduz-se no principal elemento de defesa, tendo em vista as constantes movimentações.

Aproximação: onde o jogador procura aproximar-se de seu oponente, buscando equilíbrio adequado para exercer a abordagem.

Abordagem: quando o jogador estiver com um bom equilíbrio e abordar o oponente, buscando obter a posse de bola ou desequilíbrio na ação do passe do adversário. Na ação de marcar individualmente, é importante que não se marque a bola após a ação de passe do oponente e sim o seu deslocamento.

Antecipação: É a ação exercida para chegarmos na bola antes do adversário.
Cobertura: a cobertura poderá ser exercida tanto numa jogada ofensiva para cobrir o jogador que irá tentar o drible, como defensiva, a fim de auxiliar o colega da equipe durante a tentativa de drible do jogador adversário, formando uma segunda linha de marcação.

A marcação deverá ser efetuada á partir do momento em que o adversário tem a posse de bola. Porém, a marcação pode ocorrer de várias maneiras e em diversos locais diferentes do espaço de jogo. A variação dos sistemas de marcação utilizada pode render bons frutos se bem treinados. Pois, cada ação ofensiva corresponde a necessidade de uma ação defensiva, o que torna essencial a variação dos sistemas de defesa. Abaixo temos algumas definições de alguns conceitos de marcação seja ela individual ou coletiva.

Na opinião de Fernandes (1981), a marcação homem a homem deve ser reservada para as situações em que o goleiro do time adversário vai dar a saída. Na reposição de bola pelo goleiro, normalmente há uma troca de passes entre este e dois outros atletas. Estes dois atletas devem ser alvo de rigorosa marcação, para forçar o recuo de mais um atleta, na medida em que diminuirá o poder de ataque do adversário.

De acordo com Ferreira (1994), a marcação é a "Ação de impedir que o oponente direto tome posse da bola e quando de posse da mesma, venha a progredir pelo mesmo espaço de jogo".

Para Voser (2003) "Marcação significa não deixar o oponente jogar, isto é, combatê-lo de forma legal, impedindo o mesmo de levar vantagem nas disputas de bola e conseqüentemente defender o seu gol contra as investidas da equipe contrária".

Já, Melo (2002), com relação à marcação e desmarcação, preleciona que: no futebol praticado atualmente, todos têm que ter noções de como atacar e de como defender. O jogador, quando está de posse da bola, tem que saber desempenhar as funções ofensivas, guardando as devidas características de sua posição e função na equipe, e, a partir do momento em que a sua equipe perde a posse de bola, todos deverão desempenhar as funções defensivas, também guardando as funções inerentes à sua posição.

Fazer uma marcação significa restringir o tempo e o espaço que o adversário tem durante a partida, para criar situações ofensivas.Um jogador que sabe desmarcar-se sempre leva vantagem sobre a defensiva adversária. Para se desmarcar é necessário ao jogador movimentar-se com velocidade, fazer uma troca constante deposições, tocar a bola com os companheiros, evitando prender a bola em demasia e deslocar-se constantemente.

Os jogos para marcação e desmarcação procuram reproduzir situações que ocorrem durante uma partida, que, de forma prática, faz com que os jogadores vivenciem situações reais de marcação e desmarcação.

Deve-se ter em mente que a marcação se relaciona diretamente à variação de espaço, o qual é tratado na obra de Meneses (1998), que: como espaço, entende-se uma extensão indefinida que contém e envolve todos os objetos. Pode ser conceituado, também, como intervalo de um ponto a outro; a extensão dos ares; intervalos de tempo; e, á distância percorrida por um ponto em movimento.

Utilizaremos o último tipo, considerando os pontos como sendo jogadores, para aplicação dessa grandeza no FUTSAL.

Direcionando para o FUTSAL, utilizaremos o conceito de variação de espaço e não, suas unidades. Podemos dizer que o espaço está sendo constantemente, criado ou reduzido e até mesmo eliminado por situações de ataque, contra-ataque ou negligência do marcador (defesa).

No entanto, conforme Mcardle, et all; (1998): muitos fatores contribuem para a variação individual na resposta ao treinamento. Por exemplo, é importante o nível de aptidão relativa da pessoa no início do treinamento. É irreal esperar, pessoas diferentes que iniciam juntas, um programa de exercícios estejam no mesmo 'estado' de treinamento ao mesmo tempo.

Conseqüentemente é contra-produtivo insistir que todos os atletas de uma mesma equipe (ou até mesmo em um mesmo evento) treinem da mesma forma ou com o mesmo ritmo relativo ou absoluto de trabalho. É igualmente irreal esperar que todos os indivíduos respondam a um determinado estímulo de treinamento exatamente da mesma forma.

Segundo Mellerowiczh (1979), o aumento do rendimento não constitui a única função do treinamento. Na sociedade técnica super civilizada, ele tem importância fundamental na prevenção, na conservação e na melhora da saúde e da capacidade funcional de desempenho, na prevenção das doenças comumente chamadas de doenças da civilização. Essas enfermidades são causadas principalmente pela falta de atividade física e de trabalho braçal, além da obesidade.

Nossa civilização altamente mecanizada confronta o homem, afastado da natureza, com um ambiente profundamente alterado. Dispomos de máquinas que nos dispensam de qualquer trabalho físico, inclusive da própria locomoção. Em compensação, o homem fica exposto á solicitações e hiper-solicitações nervosas que aumentam a cada momento.

A falta de funcionamento e a falta antinatural de atividade física e de exercício atrofiam os orgãos ("atrofia por inatividade"), diminuem seu rendimento e os tornam suscetíveis a doenças.

2.3 - Manobras Defensivas.

Segundo Mutti (1994), entende-se por manobras defensivas a disposição dos jogadores em quadra, procurando defender sua própria meta contra as investidas do adversário, ou seja, é todo esquema de marcação efetuado durante o jogo na tentativa de não permitir que o oponente obtenha sucesso em suas manobras ofensivas, quer seja nas trocas de passes, infiltrações ou chutes a gol.

Consiste em dificultar os deslocamentos do adversário com ou sem bola, e assim, não deixando que os mesmos fiquem livres de marcação para que possam realizar jogadas.

As manobras defensivas obtêm êxito quando a equipe contrária não oferece, ou não consegue oferecer, devido á perfeita marcação efetuada pelos jogadores, qualquer perigo de gol.

Os sistemas de marcação podem ser: homem a homem ou por zona. No entanto devem se aplicadas conforme a necessidades da partida, isto é, os esquemas de marcação variam de acordo com os sistemas ofensivos do adversário e de acordo com o resultado do jogo, visto que, se a equipe estiver em vantagem no placar é natural que se feche mais em seu setor defensivo, procurando se resguardar durante as investidas do ataque inimigo, enquanto que se for o contrário, a equipe deve efetuar uma marcação mais rígida na saída de bola da equipe adversária, procurando diminuir seus espaços e conseqüentemente roubar-lhe a bola, para que, de posse ela consiga marcar os gols e fugir da situação adversa no placar.

2.4 - Defesa

Para Voser (2001), há quem afirme que o melhor ataque começa por uma boa defesa. Esta afirmação é positiva, á medida que as principais situações de ataque no jogo derivam de um erro do adversário e de bolas roubadas na marcação, onde são realizados os contra-ataques. As defesas hoje em dia, evoluíram muito em função do melhor condicionamento físico dos atletas e também em função da nova dinâmica estabelecida dentro de um futsal com concepção total, todas devem saber atacar e defender.

Nesta primeira parte, será esboçada uma pequena revisão de literatura voltada para a tática defensiva e posteriormente abordaremos assuntos atuais como defesa alternada e princípios de jogo defensivo.

Conforme Bello (1998), o objetivo primeiro do jogo de defesa é desarmar o oponente, para, em seguida, realizar o ataque. Para efetivação do desarme podem ser utilizados certos tipos de marcação, como por exemplo, marcação zona, individual e mista, as quais serão tratadas em seguida.

2.5. Tipos de Marcação.

Podemos afirmar que a ação de marcar pode ser vista sob três aspectos:

2.5.1. Marcação Individual ou Marcação Homem a Homem.

Mussalém (1978), separa a marcação homem a homem em pressão individual meia quadra e pressão individual quadra inteira.

Diz Ferreira (1994), que a marcação homem a homem tem como objetivo exercer a ação de marcar de forma direta a um determinado oponente.

A marcação individual segundo Zilles (1987), não se preocupa diretamente com a bola, mas cada defensor se preocupa com o seu oponente específico a quem lhe couber marcar.Para o autor o objetivo deste tipo de marcação é determinar para cada jogador quem ele irá marcar da equipe adversária, tirando sua liberdade de movimento, impedindo que ele receba a bola.

Para Vieira (1987), marcar pressão no homem da bola ou pressão total, obrigando o goleiro repor a bola em jogo.

Mutti (1994), define marcação homem a homem, como a própria designação define, o defensor marca individualmente o adversário que lhe é indicado.Este mesmo autor divide este tipo de marcação em sob pressão e meia pressão.

Tolussi (1980), ao discorrer sobre a marcação homem a homem assim expõe: "este é o tipo de marcação empregada pelas equipes de melhor nível, sendo também a mais eficiente das marcações, embora uma das mais difíceis de se realizar e que exige da equipe um bom preparo físico e atenção constante. A marcação por homem, ao contrário da marcação na bola, não se preocupa diretamente com a bola, mas cada defensor se preocupa com o seu oponente que está marcando. Entretanto, os fundamentos da marcação na bola são importantes para uma melhor marcação por homem".

2.5.2. Marcação por Zona.

Referente a marcação zona, Vieira (1987), coloca que não importa o posicionamento do adversário e sim as zonas de cobertura que cada um de seus atletas tem a cobrir.

O mesmo autor coloca que este tipo de marcação trata-se de estilo de defesa em bloco, acompanhando a bola com cada jogador responsável por determinada zona da quadra para destruir as jogadas.

Mussalém (1978), afirma que a marcação por zona foi o primeiro tipo de marcação apresentado, primeiramente utilizado na meia quadra, evoluindo depois para sua totalidade.

Para Ziles (1987), esta marcação a atenção deve ser dirigida para a bola, cada jogador muda de posição, passando a vigiar ou marcar um outro setor defensivo.

A respeito da marcação zona, Apolo (1995), nos revela que no futsal de alto nível não funciona muito, mas, como este trabalho é educacional, vale a pena para que os jogadores de pouca velocidade se encaixam bem para ela.

Mutti (1994), define este tipo de marcação atribuindo a cada jogador da equipe uma zona de defesa, com a missão de ocupa-la e defende-la.

2.5.3. Marcação Mista.

Afirma Mussalem (1978), que a marcação mista é a variação de dois ou mais tipos de marcação utilizados no mesmo jogo por uma mesma equipe. Uma equipe pode iniciar um jogo marcando pressão meia quadra e depois mudar para pressão quadra inteira, de acordo com as condições da partida.

Este tipo de marcação para Ziles (1987), é uma combinação dos tipos vistos anteriormente. Os jogadores ficam posicionados no sistema 1.3 com seus jogadores mais avançados marcando a equipe adversária por zona. Quando um jogador adversário ultrapassar a zona de um de nossos atletas, este deverá marca-lo individualmente (homem a homem).

O ex-técnico da Seleção Brasileira Vieira (1987), diz que a marcação mista é apenas uma leve variação da marcação individual.

2.5.4. Marcação em Linha.

Hoje em dia alguns treinadores utilizam-se de outros critérios, além desta classificação que já vimos anteriormente.

Durante a partida o treinador deverá utilizar uma linguagem que o adversário não compreenda, possibilitando se necessário à utilização de defesa alternada ou linhas de marcação que nada mais é que as alterações sucessivas de defesas no transcurso do jogo, a fim de impedir que o adversário se equilibre e se adapte ofensivamente ao tipo de marcação imposta.

Essas linhas são imaginárias de acordo com as linhas da quadra poliesportiva; a linha 1 seria a linha do basquete, onde o time iria marcar pressionando o adversário; a linha 2 seria a linha do voleibol, onde o time iria marcar meia pressão o adversário; a linha 3 seria no meio da quadra uma marcação mais de espera; a linha 4 seria na linha do handebol uma marcação bem fechada para aproveitar o contra-ataque.

Santana (1996), diz que é importante propiciar condições para que o jogador construa o conhecimento de:

• Que marcar é preciso para que a outra equipe não tenha êxito;
• Que marcar significa ser solidário com o companheiro da equipe;
• Que deve estar entre o gol e o adversário;
• Flexionar as pernas para obter maior equilíbrio;
• Visualizar a bola sempre que for marcar o adversário;
• Aproximar-se e abordar o adversário em situação de equilíbrio corporal.

A marcação em linhas é uma das formas mais inovadoras dentro do futsal. Segundo Voser (2003), durante a partida o treinador deverá utilizar uma linguagem que o adversário não compreenda ou reconheça, o que possibilita, se necessário à utilização de múltiplos tipos de defesas, a fim de impedir que o adversário se equilibre e se adapte a um só tipo de marcação imposta.

De forma bem resumida, como foi visto acima pelos autores a marcação pode ser vista por quatro maneiras:

Marcação individual: tem como objetivo executar a ação de marcar de forma direta o oponente. Há duas formas de marcação individual: pressão parcial e pressão total.
Marcação por zona ou espaço: ação de marcar um determinado espaço ou setor da quadra de jogo.
Marcação mista: combina as ações de marcação individual e por zona.
Marcação em linha: caracteriza-se pela divisão da quadra em linhas.

2.6 - Preparação Psicológica.

A par da preparação física, temos a importância do preparo psicológico do atleta, sem o qual o trabalho não atinge sua completude.

Para Tubino (1984), "O problema da preparação psicológica é um dos mais complexos do treinamento desportivo, pois não poderá ser considerado como a preparação física, na qual os atletas são adaptados para esforços físicos das competições, nem como a preparação técnico-tática, na qual os atletas são condicionados a determinados procedimentos técnico-táticos que serão empregados durante as performances. Na preparação psicológica, o atleta será preparado para responder positivamente aos estímulos psicológicos nas situações de treinamento e competição".

Hudson (1979) ressalta que em inúmeras ocasiões, um excelente jogador deixa de ser aproveitado pela equipe em razão de sua instabilidade emocional, é o chamado "nervoso". O treinador deve, portanto, seguir um plano de treinamento, no qual são necessárias regras comportamentais, além de fornecer exemplo, através de atitudes e comportamentos corretos, para que os atletas tenham modelos positivos de conduta.

O futsal engloba jogadas mais duras, pelo espaço reduzido da quadra. Para tanto, é necessária a intervenção do treinador para que os atletas possam diferenciar o jogo viril do jogo desleal, mostrando o verdadeiro espírito do esporte, que deve ser leal e cavalheiresco. Tudo isto para que o esporte cumpra seu papel.

Santos (1998) complementa afirmando que o preparador físico, sempre que sentir que o rendimento dos jogadores estiver sendo reduzido devido ao desgaste físico ou mental, exigido pelos jogos, treinamentos e testes, deverá incentivar seus atletas para que possam suportar as pressões e obtenham o máximo de seu rendimento.Este apoio é função da comissão técnica.

No entendimento de Fernandes (1981): "A preparação psicológica depende da motivação e da condição física; também é de grande importância o nível intelectual do atleta a fim de que este possa assimilar todos os aspectos abordados no treinamento ou na competição: a forma de atuar do adversário, os movimentos técnicos da especialidade que pratica, a importância dos exercícios a serem realizados, determinados tipos de jogadas, etc".

Esse tipo de preparação deve ser desenvolvido paralelamente com a preparação física, iniciando ambos ao mesmo tempo, logo no primeiro contato com o atleta.

A preparação psicológica deve ser efetuada pelo psicólogo. Não podemos, porém, esquecer que na prática este trabalho é feito quase que exclusivamente pelo treinador, pois não existe ainda, dentro da maioria de nossos clubes, uma estrutura que comporte uma equipe de trabalho completa.

Deve-se, ainda, ter em mente que procedimentos auxiliares, poderão ser utilizados objetivando a recuperação e obtenção do máximo desempenho do atleta. É o que prega Weineck (2000), defendendo técnicas de relaxamento, preleção, massagens, etc.

Gambordella (1981), no mesmo sentido, afirma que toda sessão de treinamento pode ser extremamente produtiva e compensadora, se os jogadores e o treinador souberem aproveitar os ensinamentos e exemplos disponíveis.

3. CONCLUSÂO

Podemos concluir á partir do exposto, que a marcação é um elemento de suma importância para todo e qualquer desporto coletivo; e que no futsal não é diferente. Agora cabe aos treinadores, enfatizarem e muito a técnica de marcação não apenas no período competitivo mais também nos trabalhos de base, uma vez que é com o desenvolvimento das boas qualidades técnicas individuais e coletivas de marcação que depende o bom desempenho da equipe no que diz respeito ao requisito marcação.

Fica claro, também que não é do dia para a noite que se consegue uma boa performance de marcação; é necessário muito treinamento tanto individual como coletivo das técnicas que envolvem a marcação no desporto futsal; pois, é a partir daí que se constrói uma equipe com capacidades das mais variadas de marcação, seja na marcação individual ou coletiva.

Trata-se, portanto, de uma técnica muito complexa e que necessita de muito treinamento para que se tenha o êxito esperado; uma vez que não depende apenas das qualidades individuais de meus jogadores e sim da coletividade. Cada grupo de trabalho apresenta características diferentes e o importante é conseguir tornar o grupo o mais homogêneo possível, para assim, conseguir manter a equipe com as mesmas características do inicio ao fim da partida, ou seja, conseguir adequar os sistemas escolhidos e suas variações o tempo todo.

Retirado de futsal brasil

domingo, 4 de setembro de 2011

Desenvolvimento da Tomada de Decisão nos Jogos Desportivos Coletivo: O Futsal

O estudo dos esportes em seu amplo domínio mostra a multiplicidade de formas de jogar com regras próprias, conceitos inerentes a cada uma delas e características que as assemelham e as distinguem em grupos diversos.
Os Jogos Desportivos Coletivos (JDC) caracterizam-se segundo Teodorescu (2003) citado por Hermes Ferreira Balbino por:

· Existência de um objeto de jogo (bola, bola oval, disco do hóquei sobre o gelo);
· Disputa complexa, individual e coletiva, correlacionadas;
· Regras de jogo unitárias e obrigatórias;
· Presença obrigatória de arbitragem;
· Limitação da duração de jogo, em tempo ou em objetivos definidos, como pontos ou sets;
· Existência de técnicas e táticas específicas;
· Caráter organizado de competições;
· Organização da atividade nacional e internacional.
· Existência de teorias e práticas gerais e específicas, no que dizem respeito à técnica, tática, treinamento e suas metodologias;
· Existência do espetáculo desportivos.

Assim, como o autor supracitado concebe os JDC há clareza sobre a relação direta e interligada entre aspectos técnicos de cada modalidade (o como fazer) e as esferas táticas de cada momento acontecimental em espaço de tempo curto como o futsal ( o que fazer, de forma consciente). O futsal, segundo professores da Universidade do Porto, Julio garganta e Rui Amaral “parece afastar-se cada vez mais da modalidade que lhe deu origem – o Futebol – conquistando espaço próprio do universo dos jogos desportivos coletivos (JDC).”
A caracterização dos JDC como atividade de complexa de atuação por parte dos atletas e suas equipes in momentum do jogo, onde há a necessidade de resolver os problemas do mesmo acarreta em solicitação de capacidade do indivíduo em recepcionar de forma excelente às informações advindas do ambiente de jogo (leitura de jogo), elaborar planos mentais de solução e executar de forma eficiente, mesmo sabendo que as informações são aleatórias, imprevisíveis e mutantes. Garganta, segundo Scaglia, cita que

Por essa razão, as situações que surgem no contexto dos JD devem ser entendidas como encadeamentos de unidades de ação que possuem uma natureza complexa, decorrente não apenas do número de variáveis em jogo, mas também da imprevisibilidade e aleatoriedade das situações que se apresentam aos jogadores.

As equipes de futsal assim como de outros desportos coletivos (voleibol, futebol americano, handebol, basquetebol e outros) apresentam Modelos de Jogo (MJ) definidos por seus treinadores de acordo com princípios norteadores do mesmo e sub-princípios os quais fundamentam e dão alicerce coletivo aos atletas. Portanto vê-se uma estrutura de jogo previsível. No entanto, o “caos consciente”, inerente as ações individuais dos atletas, concede ao jogo uma esfera de imprevisibilidade ao mesmo, o qual o atleta deverá atuar de forma inteligente a esta variabilidade de ações existentes para poder ter sucesso ou vantagem nas mesmas. Neste momento as capacidades cognitivas dos atletas, desenvolvidas em treinamento, serão requisitadas tais como modelo de Tomada de Decisão de Greco adaptado.






Fig: Modelo de Tomada de Decisão Tática em esportes coletivos adaptado de Greco
Fonte: GRECO, 1999, p.126, apud SANTANA, 2008, p

Referências:

BALBINO, Hermes Ferreira. Pedagogia do Treinamento: métodos, procedimentos pedagógicos e as múltiplas competeências do técnico nos jogos desportivos coletivos. Campinas: 2005.

GARAGANTA, Julio; AMARAL, Rui. A modelação do jogo em Futsal. Análise seqüencial do 1 x 1 no processo ofensivo. Universidade do Porto. Faculdade de Desporto. Porto.

SANTANA, Wilton Carlos de. A visão estratégico-tática de técnicos campeões da Liga Nacional de Futsal. Campinas: 2008, p. 132.

Extraído do blog:
http://www.cienciadofutsal.blogspot.com/
Professor:Daniel Junior
TREINADOR DA EQUIPE PRÉ FABRICAR/CME DA CIDADE DE IBIRAMA (SC)
CAMPEÃO DA LIGA SUL


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

É preciso provar sempre mais!



Quem vive a margem da crítica ou do elogio alheio, precisa ter muito cuidado e atenção.
Receber o devido valor por aquilo que se faz nem sempre é garantido.
É preciso estabelecer intrinsecamente uma boa auto-análise, reconhecer seus méritos e também suas fraquezas.
Provar sempre mais não para contentar os outros ou modificar análises injustas e sem fundamento, esse algo a mais estabelece uma relação interna com a confiança, o bem estar e principalmente com a paz interior.
É fácil provar que vivemos num mundo realmente exigente e desafiador, basta verificar como as pessoas julgam umas as outras.
Ter um carro bonito significa ter poder e fama, certo? Aos olhos despreparados sim, pois a análise é quase sempre subjetiva.
Nutrir-se de felicidade com as frustrações dos outros é não conhecer verdadeiramente a felicidade e esquecer a principal lei da vida "ação e reação".
No esporte a análise é com relação aos investimentos, aos nomes que compõem uma equipe, mas o erro é sempre o mesmo, se julga pela aparência sem conhecer as causas.
Na realidade é preciso analisar outros fatores e principalmente a evolução de um trabalho para garantir uma boa conclusão.
Como Seres Humanos ainda possuímos uma característica "tendenciosa" de "pender" por determinado lado por questões emocionais, isso com certeza abala a estrutura do comentário, da critica e análise.
Busque fortalecer o "seu" interior, a fim de adquirir a sua confiança interna isso irá assegurar estabilidade e com certeza irá blindá-lo das colocações superficiais.
Viver a margem de elogios cria dependência e dar importância demasiada aos "pré" conceitos criam impotência.
Formule suas próprias análises e siga o caminho da confiança, pois deverá desenvolver a capacidade de superar momentos e dificuldades para alcançar a verdadeira realização.
Quanto mais difícil estiver a realização de um sonho, mais próximo você estará de alcançá-lo, este é o parâmetro para saber se esta realmente no caminho certo.
Quando você provoca a irá dos seus "adversários" tenha a certeza que ele gostaria de estar no seu lugar.
Quando você provoca a felicidade de seus "adversários" por suas frustrações, tenha certeza de que ele só será feliz com a falta de realização dos outros, nunca pelos seus méritos. Será incapaz de ver seu sonho realizado e vive a alegria e tristezas baseando-se no que acontece ao seu redor.
A força e a fé são inabaláveis dentro de um homem que acredita e coloca sua vida e sua profissão nas mãos de DEUS!

Marquinhos Xavier

Dominar não significa vencer!



O objetivo principal do jogo com toda certeza é buscar a superioridade técnica e física sobre seu adversário, é para isso que trabalhamos todos os dias. Sob risco de conseguir ou não tal feito.
Muitas vezes o domínio técnico e físico é evidente o que nem sempre na pratica se traduz em vantagem no resultado, quem de nós nunca presenciou o domínio de uma equipe não acabar com o resultado a seu favor?
Infelizmente a explicação se torna muito difícil quando isso ocorre. Difícil de explicar e difícil de compreender, o que é seguro dizer é que isso acontece.
Por isso além de produzir uma história, o jogo também produz enigmas a respeito do que acontece e de que forma aconteceu.
Outro fator relevante é interpretar a sensação que isso provocará na cabeça de cada atleta seu, como eles analisaram tal acontecimento, e de como irão reagir frente a essa incapacidade de aceitar o jogo como ele se apresenta.
Neste momento entra em cena a presença do Técnico/Psicólogo com grau de conhecimento restrito muitas vezes.
Desconhecer tais fatores pode provocar um agravamento destas sensações e elevar o grau de insegurança e impotência para a necessária reação.
É preciso conhecer o comportamento de cada atleta e sair em busca do auxilio para não por a perder parte importante de seu trabalho técnico e a autoconfiança dos seus atletas.
Primeiro passo: Esta descartada a possibilidade de achar culpados. Entende-se neste momento que o mais importante e restaura-se e seguir o caminho em busca de soluções.
Segundo passo: Se não retirarmos as armaduras que usamos na última batalha correremos o risco de esquecer que por baixo delas existem seres humanos.
Terceiro passo: Cada um esta com um tipo de ferimento, então o remédio não pode ser igual para todos.
Quarto passo: Senhor Técnico, trate de ser forte e estar preparado para ajudar cada um deles a se recuperar, ouvir e principalmente ter sua própria análise bem resolvida.
Para muitas pessoas todos nós somos vistos como máquinas perfeitas que não podem falhar muitas pessoas são incapazes de nos enxergar por baixo de nossas armaduras, perceberem que sempre nos ferimos em nossos combates (jogos) e que muitas vezes não nos recuperamos desses ferimentos e já estamos lutando novamente.
Cada jogo exige e provoca uma elevada gama de sentimentos e sensações e é muito perigoso lidar com tudo isso sem saber suas conseqüências, o perigo se inicia inclusive quando dizemos “preciso motivar meus atletas” de que forma faremos isso sem desencadear sensações de medo, desconfiança ou de coragem excessiva e bravura?
Cada dia acredito ainda mais que é necessário conhecer-se a si próprio e a seus atletas, entender suas reações e comportamentos para auxiliá-los nesta dura tarefa de competir.
O princípio da individualidade precisa estar sempre presente e claro em nossas ações, não podemos usar a mesma receita, o que para uns é cura, para outros mata.
Após uma derrota os questionamentos e a impotência tomam conta de nossos pensamentos, mais também restauram nosso comportamento e nos deixam mais atentos ao que nos é dito, somos capazes de absorver melhor as informações que nos serão passadas.
Certamente se tivéssemos vencido poderíamos estar movidos também por certa arrogância e orgulho, então é ruim vencer? Não! Não é ruim vencer a questão é que perder faz parte deste contexto, saiba lidar com as duas sensações e busque explicações sensatas para a reconstrução.

Marquinhos Xavier