TAÇA BRASIL SUB-15/2011

TAÇA BRASIL SUB-15/2011
MUITO OBRIGADO OBRIGADO A TODOS!!!

terça-feira, 28 de junho de 2011

O TREINADOR DE FUTSAL

Treinador autoritário

Este tipo de treinador tem várias limitações, por exemplo: seu juízo nem sempre é acertado e seu código pessoal, algumas vezes, não vê outras soluções possíveis aos problemas individuais ou da equipe.
Características:
- crê firmemente na disciplina;
- com freqüência, usa medidas punitivas para reforçar as regras;
- é rígido com os programas ou planos;
- pode ser cruel ou sádico;
- não gosta de uma relação interpessoal íntima;
- com freqüência, é religioso e moralista;
- usa ameaças para motivar os atletas. 

Treinador flexível

As características desse tipo de treinador são opostas às do treinador autoritário. O flexível é agradável aos demais e está profundamente preocupado com o bem-estar de seus atletas. Inspira respeito, por razões extremamente diferentes das razões do treinador anterior. É popular e sociável.
Características: geralmente, relaciona-se muito bem com as pessoas; usa meios positivos para motivar os atletas;  é muito complacente na planificação; com freqüência, é experimental.

Treinador condutor

 Em muitos aspectos este tipo de treinador tem traços de treinador autoritário. É similar na ênfase à disciplina, na força de vontade e na sua agressividade. Diferencia-se do treinador autoritário, pois é menos punitivo e mais emocional. 
Características:  está freqüentemente preocupado;  recebe os problemas de forma pessoal;  investe intermináveis horas no material didático;  sempre exige mais do atleta;  motiva os atletas com seu exemplo.

Treinador pouco formalista

 É exatamente o oposto do treinador autoritário. Aparenta não sofrer nenhum tipo de pressão. Para ele, tudo não é mais do que um desporto interessante, o qual se tem prazer de ganhar.
Características: não parece levar as coisas a sério; não gosta dos programas; não fica nervoso com facilidade; dá a impressão de que tudo está sob controle. 

Treinador Formal ou Metódico

Esse tipo de treinador aparece com mais regularidade na cena desportiva. Em geral sempre está interessado em aprender, raras vezes é egoísta e poucas vezes crê ter todas as respostas. Este treinador ultrapassa os demais em técnicas e habilidades para adquirir conhecimentos. Como o treinamento está se convertendo cada vez mais em uma ciência exata, usa todos os meios para acumular informações acerca de seus oponentes.
Características: aproxima-se do esporte de forma calculada e bem organizada; é muito lógico em seu enfoque; é frio em suas relações pessoais; possui alto nível intelectual; é pragmático e perseverante.

Outra classificação apresentada na literatura é a de Martens e colegas (1995), onde citam três estilos de treinador. O estilo autoritário, que toma todas as decisões, sendo a missão dos atletas cumprir as ordens do treinador.
O estilo submisso, caracteriza-se por um treinador imprevisível, que hora se abstém e em outros momentos pode tomar decisões. E por fim, o estilo cooperativo, indicado como o estilo ideal pelos autores, onde os treinadores compartilham com os atletas as responsabilidades e a tomada das decisões.


EXTRAÍDO DO BLOG  CHAKALAT  ESPORTES

segunda-feira, 27 de junho de 2011

DETALHES TÁTICOS

Ao pensarmos em tática, faz-se necessário considerar alguns fatores de fundamental importância:
- Raciocínio: os atletas têm que pensar no que vão realizar durante o jogo - os padrões, o posicionamento, as jogadas – precisam ser realizadas de forma consciente. As jogadas táticas requerem excelente sintonia entre os atletas que a executam;

- Comunicação: às vezes, os técnicos encontram dificuldades para transmitir o que querem aos seus atletas (falam demais, e ninguém compreende nada). A comunicação não se faz apenas de forma verbal. Em muitas situações é necessário que o técnico demonstre, exemplificando o que foi citado. Outro aspecto importante na comunicação salonista é o vocabulário que utilizamos. Muitas vezes é mais inteligente ser compreendido do que demonstrar muita cultura;

- Velocidade da bola: é de fundamental importância na preparação tática de uma equipe. A velocidade da bola determina a velocidade dos movimentos. Por exemplo, o atleta que vai receber a bola, tem que Ter a velocidade de seu deslocamento em sincronia com a velocidade do passe.

- A linha da bola: é talvez a principal referência para o posicionamento dos jogadores, tanto ofensivo quanto defensivo. Por exemplo, ao defender, posiciona-se os jogadores atrás da linha da bola, não permitindo que o adversário adquira vantagem numérica.

- O grupo: o futsal é um esporte coletivo, portanto, deve ser praticado em grupo. Sempre haverá o jogador mais talentoso, mas não conseguirá fazer tudo sozinho. A equipe deve ser um todo, cada integrante tem importância para o sucesso do grupo.

- Os detalhes: ao planejar a tática, precisamos organizar alguns detalhes técnicos e táticos, visando por um lado beneficiar a construção das jogadas de nossa equipe, e por outro, dificultar as ações do nosso adversário. Detalhes simples, porém, podendo ser decisivos durante o jogo, como: fintas, pé de habilidade, locais estratégicos para uma jogada individual, etc.

A tática é planejada, estudada e organizada, devendo ser compartilhada com todo o grupo. O sentido de cooperação deve ser estimulado entre o grupo.
“Craques vencem algumas partidas, trabalho em equipe ganham campeonatos”. (Michael Jordan)
Aos técnicos, portanto, caberá a função de estimular seus jogadores a pensa

Professor Esp. Vanderlei Wosniak

segunda-feira, 20 de junho de 2011

TRANSIÇÕES OFENSIVAS / DEFENSIVAS


Formação: 3 equipes de 4 jogadores, separados por coletes;

Divida a quadra em 3 partes, sendo a parte do meio como zona intermediaria ( Pode usar as demarcações da quadra de volei);

Desenvolvimento: A equipe Verde ficará em uma zona e a equipe roxa ficará na outra zona;
A equipe vermelha ficará no meio fazendo as transições de zona,


Regras:

As equipes trocarão passes entre eles e quando possivel fazer o passe para a equipe contraria situada na Zona Oposta;

A equipe do meio terá que tentar recuperar a posse de bola;

Apenas 2 atletas da equipe que esta no meio poderão invadir a zona adversaria, os outros dois terão que ficar obrigatoriamente na zona intermediaria;

Caso a equipe que esta tentando recuperar a posse de bola, recuperar a posse, faz o passe para a equipe contraria e ocupa o lugar da equipe de quem eles recuperaram a posse da bola;

Já a equipe que perdeu a posse de bola vai para zona intermediaria e dará continuidade ao jogo.

Objetivos

Pressão no homem de posse de bola;

Marcação Zona;

Transições;

Compactação;



Variações

Poderá adequar o jogo conforme seu sistema defensivo;

Poderá permitir a entrada de mais um jogador na area de pressão

Extraído do blog futsalcomovocenuncaviu.blogspot.com

Jogo:Errou troca na substituição


              Objetivo:

1) Marcação em inferioridade numérica.

2) Jogar rápido em situação de superioridade numérica.

3) Deslocamentos Rápidos.

4) Resistência específica.


Organização:


Duas equipes de cinco jogadores cada, sendo um goleiro, mais os jogadores suplentes no banco de reserva.




Desenvolvimento:


-jogo transcorre dentro das regras do jogo do futsal.


-Jogador que errar passe ou finalização(pode-se colocar outras variantes) da um pique até a zona de substituição e troca com o jogador que está no banco de reserva.Por um momento a equipe do jogador que errou fica momentaneamente com um jogador a menos.

- Poderá ser jogado com toques livres a dois toques, etc.

 Professor Barth Sorrilha

sexta-feira, 17 de junho de 2011

OS MANDAMENTOS DO TREINADOR!!

1. Seja respeitoso

* Significa que todo o grupo, incluindo jogadores, deverá ser simpático e prestável para o público, jornalistas, etc. É especialmente importante que eles, jogadores, não ataquem verbalmente os colegas, não provocando assim, danos na harmonia coletiva.

2. Acreditar nos seus jogadores e nas suas convicções

* Não critiques os jogadores excessivamente, acredite neles.
Da mesma forma, deverá acreditar na sua intuição e ignorar o público e a imprensa, na hora de tomar decisões.
.


3. Manter uma distância

* É necessário para o técnico manter certa distância para os jogadores.
Eles nunca poderão ser, pelo menos dentro do clube, seus amigos íntimos.


4. Aprecia as características particulares

* Certos atletas têm uma grande ânsia de vencer, por vezes exagerada.
Temos que reconhecê-los e aceitá-los, dando-lhes uma preparação adequada. Sempre, é claro, dentro de normas e ideais do colectivo, previamente definidos.


5. Aprenda com os próprios erros

* É importante que o treinador encontre algo positivo, até nos fracassos.

6. Protegendo as estrelas

* Estrelas débeis tornam o grupo débil.
Assim, e porque as estrelas estão sempre sob grande pressão, é-lhes muito importante manter esse seu status, devendo o treinador ajudá-lo.


7. Nunca mintas

* Quando prometeres algo, cumpre.
Doutra forma perderás a credibilidade e......acabou!


8. Evitar ciúmes e invejas

* É vital que todos conheçam os papéis de todos, dentro da estrutura.
A inveja e o ciúme provocará mais tarde ou mais cedo danos no grupo
.


9. Mostrar firmeza
* É importante que o treinador nunca mostre debilidade.
A sua expressão facial deverá ser de dar segurança aos seus atletas.


10. Controlar o stress

* Tentar ignorar as expectativas alheias, fazer muitos meetings ou encontros, e nunca leves o futebol para casa, nem para os amigos.

11. Escolhe um bom staff

* Como treinador principal precisas de boas pessoas à sua volta.
Pessoas que possam oferecer uma grande variedade de experiências,conhecimento e muito equilíbrio.
Pessoas sérias e credíveis.

Pedro Costa.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O que torna um profissional ou uma equipe melhor do que a outra?


Em especial, no esporte existem muitas suposições, mais poucas delas têm algum embasamento técnico/cientifico. São muito raras as medidas norteadas pela segurança no que esta se desenvolvendo ou até mesmo aplicando. Normalmente todas costumam se amparar pelo achismo.
Por alguns motivos é difícil estabelecer critérios técnicos para selecionar o que é melhor ou quem é o melhor, pois inúmeros fatores precisam ser levados em consideração, no entanto e para felicidade de quem está sempre atento ao “mercado” e também amparado por informações é possível sim assegurar a qualidade e eliminar algumas suposições.
O que torna ou profissional ou uma equipe melhor do que a outra?
O que posso afirmar é que algumas características definem um referencial de avaliação dos profissionais e das equipes.
Muitos atletas ou equipes se distinguem inicialmente pelos seus bons resultados ou pela conduta profissional que estabelecem ao longo de seu trabalho.
Outras se valem da experiência que possuem e o tempo de atuação, o que novamente asseguro é que nenhum desses fatores é tão relevante como a relação Qualidade e Trabalho.
Aqui encontra-se o divisor de águas entre os profissionais, aqueles que se preocupam em desenvolver um trabalho com consistência técnico/tático e elaboram seus planos estratégicos e ações em cima das dificuldades que seus atletas possuem, não remove os obstáculos do caminho deles, mais os auxilia a encontrar soluções para transpor.
O aumento da qualidade pessoal/profissional/coletivo possibilita a equipe e ao atleta avanços de qualificação, este parâmetro conceitua o profissional, e por contrapartida as equipes eficientes das pouco eficientes.
Para finalizar este assunto que poderia ser ainda mais extenso pela sua importância e também vasto conteúdo, finalizando relaciono outros dois pontos externos que fazem toda a diferença na vida de um atleta e das equipes:
•O nível de relacionamento entre os envolvidos;
•A segurança de trabalho que a equipe oferece aos profissionais.

Acredito que sem este aporte estrutural as condições se tornam mais complicadas e o nível de comprometimento estará prejudicado.
Marquinhos Xavier

terça-feira, 14 de junho de 2011

DIÁRIO DE UMA TAÇA BRASIL

                                                             TAÇA BRASIL SUB-15/2011
                                                                         (PARTE II)

A COMPETIÇÃO

Segunda-feira 04/04, dia da estreia, acordamos as 8 da manhã para tomarmos aquele café e as 9:00 saímos para fazermos um leve treino no local da competição, chegando lá tivemos um breve contato com a delegação do TOP SPORT equipe local, fomos muto bem recebidos e partimos para o treino após o treino deles.

Retornamos para o hotel, por volta das 11 horas e logo após saímos para almoçar, retornamos ao hotel as 13:00hrs e a ansiedade aumentado a cada minuto.
Era dia da apresentação de todas as delegações, nossa estreia foi contra SUMOV no segundo jogo do dia e que estreia 6 x 0 e alívio geral pela primeira vitória e a boa atuação.
Voltamos para o hotel e as 19:00 fomos jantar para as 20:30 voltarmos para o hotel,afinal, precisamos ver o vídeo do jogo ,fazermos uma analise junto com toda comissão para no dia seguinte mostrarmos aos atletas.

Na terça dia 05/04 foi nossa folga e ai deixamos os jogadores acordarem um pouco mais tarde e a única atividade do dia foi uma caminhada no belo parque existente no centro da cidade que muito nos lembra a QUINTA DA BOA VISTA.
Já na parte da tarde, fui assistir aos jogos da rodada e tive o prazer de assistir ao belo jogo entre TOP SPORT X PAYSANDU, os jogadores ficaram no hotel tentando descansar, afinal manter jogadores de 14/15 anos dentro de um hotel é zona na certa.

ANDRÉ, MARCINHO E ALAN

Quarta-feira dia 06/04 jogamos contra o IRAPURU/MT que na estreia foi goleado pelo TOP SPORT e no jogo seguinte empatou com a SUMOV.
Chegamos para esse jogo como o grande favorito após uma estreia de gala, mas favoritismo não ganha jogo.
Iniciamos o jogo de forma lenta, sem a mesma pegada do primeiro jogo e fomos castigados com um gol que saiu justamente de uma falha em função da desatenção que tomou conta de nossa equipe nos minutos inicias.
Voltamos para o segundo tempo um pouco mais concentrados e conseguimos a virada, finalizamos demais, foram 48 chutes a gol sendo que 36 acertaram o gol obrigando o ótimo goleiro do UIRAPURU a fazer grandes defesas.
No final 2x1 CASA DE ESPANHA/BOTAFOGO .

Quinta-feira 07/04, o fatídico dia do massacre em realengo nos pegou de surpresa no café da manhã.
Não acreditamos no que passava na televisão, saímos para o treino matinal com aquelas imagens na cabeça, voltamos do almoço e após um breve descanso partimos para um novo confronto,dessa vez o adversário seria a difícil e talentosa equipe do PAYSANDU.
Chegando ao ginásio,fomos surpreendidos com uma faixa de apoio e solidariedade as famílias do massacre de realengo, sinceramente, percebia que algo não estava legal, os jogadores mais tensos do que a estreia.
Não queria acreditar que eles estivessem ficado tão impressionados quanto eu fiquei, eu particularmente não parava de pensar no meu filho,enfim, tínhamos mais um adversário pela frente e precisávamos estar concentrados para essa difícil partida.
Eu já tinha visto o jogo de estreia deles e fiquei bem impressionado com a qualidade técnica de alguns jogadores,portanto, todo cuidado era pouco.
Como em todas as partidas iniciamos com uma forte marcação pressão, o que assustava os adversário que em sua maioria optavam pela marcação de meia quadra.
Mas em um erro individual, levamos o gol com menos de 5 minutos de jogo, fomos para cima,finalizamos bastante, mas faltava competência para no mínimo igualar o marcador.
Faltando 3 segundos para acabar o primeiro tempo, sofremos o segundo gol, dessa vez de falta.
Na volta do intervalo pressionamos bastante a aguerrida equipe do PAYSANDU, que acuada em seu campo de defesa, tentava de todas as formas impedir que nossa bola entrasse em seu gol, a coisa era tão gritante que eu disse o seguinte:Esse jogo deixou de ser futsal e se transformou em tiro ao alvo, tamanha a quantidade de boladas que os jogadores do PAYSANDU estavam levando.
Mas o que vale é bola na rede, até fizemos o nosso primeiro gol e aumentamos ainda mais o que já era uma pressão terrível, jogo era todo dentro da área do adversário, mas em nova falha individual levamos o terceiro gol o que foi um ducha de agua fria.
Faltavam 6 minutos para terminar o jogo quando eu coloquei o gol-linha , mas infelizmente não surtiu o resultado esperado e no final 5 x 2 PAYSANDU.
Confesso que aquela noite foi difícil dormir,aquela tragédia aqui no rio, a derrota da forma como aconteceu, foram 60 chutes a gol 45 acertaram o gol e só conseguimos fazer dois gols, com um volume de jogo muito intenso, posse de bola toda nossa e mesmo assim não vencemos o jogo.
Era preciso mudar o panorama, era preciso ser forte para jogarmos a próxima partida aonde estava em jogo nossa classificação.

Sexta-feira 08/04, o dia da grande virada, fizemos uma reunião após o café da manhã com todos os integrantes da delegação, fizemos uma grande roda discutimos algumas situações, e ai veio o grande momento de nossa estadia em CAXIAS DO SUL, Januário começou a falar e ao lembrar da tragédia ocorrida um dia atrás, emocionou-se, as lágrimas vieram e um silencio tomou conta do local.
Paulinho nosso fisioterapeuta, pediu a palavra e disse que em toda sua vida esportiva, jamais tinha presenciado tal cena, Paulinho foi jogador profissional, jogou no fluminense, jogou com Rivaldo no grande time do MOGI-MIRIM, mesmo com toda essa experiência sucumbiu a emoção que tomou conta daquela reunião.
Luiz Carlos, até então sempre muito ranzinza, pediu amor, pediu que jogássemos a partida daquela tarde, com a mesma dedicação que ele LUIZ CARLOS, tinha com todo o projeto da TAÇA BRASIL.
LUIZ, confidenciou que para estar ali teve que deixar sua mãe uma senhora de idade cega, com uma pessoa e para tal estava pagando essa pessoa para que tomasse conta de sua querida mãe.
Ai amigos, não teve jeito, do diretor JANUÁRIO ao chefe da delegação SILTON, todos choraram sem exceção, um choro seguido de um silencio e após alguns minutos, nos abraçamos.
Ali conquistamos o título, aquela reunião nos deixou mais fortalecidos, não fomos passear, fomos buscar o título que o RIO DE JANEIRO, não conquistava a algum tempo.
Fomos para o jogo precisando da vitória a todo custo, não fomos brilhantes, mas fomos uma equipe competitiva e equilibrada, sem dar chances de gol ao TOP SPORT, fizemos 3 x 0 e nos classificamos para a semi-fina.
Mauricinho,chegou na sexta-feira a tarde da tarde encima do jogo, levou com ele a sorte que precisávamos
Alívio geral, nos classificamos em primeiro no grupo e iríamos medir força contra a equipe do DOM BOSCO/MS.

RECUPERAÇÃO DOS ATLETAS APÓS O JOGO

Sábado 09/04, dia da semi-final faríamos o segundo jogo, já que o primeiro seria entre TOP SPORT/RS X SANTA CRUZ/PE, acordamos as 08:horas e descemos direto para o café da manhã, diferentemente do dia anterior, aonde após o café tivemos uma reunião aonde discutimos, colocamos nosso ponto de vista e enfim, ao final todos se emocionaram com o discurso do JANUÁRIO, LUIZ E DO PAULINHO, foi um café da manhã tranquilo.
Resolvemos mudar a programação, que até aquele momento marcava treino para o ginásio, resolvemos que seria mais importante descansar, ou como eu costumava dizer, treino invisível.
Fomos no máximo dar uma leve caminhada no parque próximo ao hotel, retornamos para que os atletas pudessem fica concentrados e depois saímos para o almoço.
Após o almoço, retorno para o hotel aonde ficamos até as 14:30hs e partimos um pouco mais cedo para assistirmos o primeiro jogo da semi-final.
Jogão esse é o melhor adjetivo para a partida entre TOP SPORT/RS 2 X 3 SANTA CRUZ/PE, SANTA CRUZ NA FINAL.
Entramos com o apoio da torcida do TOP SPORT, já que a torcida do PAYSANDU, UIRAPURU, COLÉGIO MÓDULO E SANTA CRUZ, era toda para o DOM BOSCO.
Assim, como n partida anterior, não fomos brilhantes, mas fomos competitivos ao extremo, abrimos 2 x 0 sem dar chances de gol ao adversário.
Já no final do jogo, levamos um gol, mas já era tarde para qualquer reação do DOM BOSCO.
Estávamos na final.
Euforia total, não é sempre que se consegue chegar a uma final de TAÇA BRASIL.
Eu particularmente, comemorei de forma moderada, afinal, tínhamos que pensar na maneira de jogar contra a excelente equipe do SANTA CRUZ.
O jantar , foi bem tranquilo, os atletas estavam até bem relaxados, era hora de brincar.
Voltando para o hotel, PAULINHO como de costume fez um trabalho de recuperação com alguns atletas, enquanto a comissão técnica se reunia para traçar o plano de jogo para grande final.
Após assistirmos ao jogo do SANTA CRUZ, resolvemos que diferentemente dos outros jogos, quando marcamos encima, era o momento de recuar e tentar aproveitar os contra-ataques.
Essa estratégia, foi traçada encima das características do SANTA CRUZ e das condições físicas de nossa equipe.
Queríamos aproveitar , o fato do SANTA CRUZ ter pouca paciência com a posse de bola, sabíamos que isso poderia ocasionar em contra-ataques a nosso favor.
Fui dormir tarde da noite, fiquei no quarto batendo papo com SILTON, ALEXANDRE PACHECO E MAURICINHO, ai é resenha que não acaba mais.
ALAN, RHUAN E MAURÍCIO

Domingo 10/04 , dia da grande final, acordamos as 7:30hrs da manhã, ficamos no café até as 8:30hrs, ansiedade tomando conta de todos, saímos do hotel para o grande jogo as 8:50hrs.
Chegamos ao ginásio do belíssimo clube RECREIO DA JUVENTUDE as 9:00hrs.
Na preleção, lembramos cada momento que passamos juntos, tudo que fizemos para conseguirmos chegar até aquela final, tudo o que a diretoria (JANUÁRIO) fez, para pudéssemos jogar a TAÇA BRASIL, lembramos principalmente o quanto é duro perder, era preciso estar concentrado para cumprir a risca o que fora determinado pela comissão técnica.
Marcação na linha 3, diagonal fechada, cobertura em alerta constante, posse em velocidade usar e abusar dos movimentos combinados e principalmente aproveitar os contra-ataques.
Após todos da comissão técnica falarem, Januário cumprimenta um por um dos jogadores de forma carinhosa.
Após a tradicional reza, vem o momento que na minha opinião foi crucial para nossa vitória.
As equipes deveriam entrar uma ao lado da outra, mas antes de entrarem em quadra, nossa equipe resolve cantar de forma contagiante na cara do time adversário que fica olhando, meio que sem entender nada, olhos arregalados.
Alguns podem não acreditar, mas fez a diferença durante o jogo, nossa equipe mostrava mais disposição, mais vontade vontade, ganhava todas as bolas divididas.
A equipe do SNTA CRUZ, iniciou o jogo com mais posse, mas sem levar muito perigo ao nosso gol.
Após os 5 minutos iniciais e dois cartões amarelos, entramos no jogo, passamos a ter mais posse, passamos a criar mais chances de gol e a cada minuto que passava nossa equipe ficava mais confiante.
Até que, em uma jogada combinada fizemos o primeiro gol.
O SANTA CRUZ , sentiu e terminamos o primeiro tempo perdendo a chance de ampliar o placar.
No vestiário, pedi que eles tivessem inteligência com a posse para que não levássemos contra-ataques desnecessários e que continuassem com a postura de marcação do primeiro período de jogo.
Já a equipe do SANTA CRUZ, que até então estava marcando na sua quadra de defesa, resolveu surpreender e adiantou a sua primeira linha de marcação.
Logo no início do segundo tempo, roubamos a bola e em um contra-ataque mortal chegamos ao segundo gol, isso fez com que o adversário saísse para o jogo de forma um tanto desorganizada, afoita, tentado diminuir a todo custo.
Sendo assim, nos aproveitamos mais uma vez de um erro de passe e fizemos o terceiro gol, festa nas arquibancadas, o banco pulava, torcida do TOP SPORT, nos apoiando em uma festa linda.
Com 3x0 no placar, já era de se esperar que o SANTA CRUZ, optasse por colocar o goleiro -linha no jogo.
Bem postado na marcação, impedíamos que o SANTA CRUZ, chegasse ao nosso gol, o tempo passava e eles não conseguiam penetrar nossa marcação.
Os jogadores adversários, começaram a ficar nervosos, erravam em demasia e com isso nos proporcionava os contra-ataques que tanto queríamos.
Em mais um erro de passe, chegamos ao quarto gol, com 4x0 o goleiro do SANTA CRUZ ainda tentou arrumar confusão, espertamente, nosso jogador não revidou e somente o goleiro adversário levou o cartão vermelho.
Aquela altura, já era difícil segurar a euforia dos atletas no banco e em outra roubada de bola fechamos o placar.
Delírio total, festa, choro, enfim, éramos os campeões do BRASIL, era a coroação de um projeto audacioso que teve início em janeiro de 2010 com a parceria CASA DE ESPANHA/BOTAFOGO.
Ficamos sem quadra para treinar em 2010 por conta da perda do nosso ginásio, treinamos em quadras que irrisórias, perdemos nosso material de treino e jogo, mas nunca deixamos de acreditar em nossos sonhos.


AGRADECIMENTOS

Fica aqui o meus sinceros agradecimentos ao meus GRANDES AMIGOS JANUÁRIO e MAURÍCIO, foram as pessoas que acreditaram no meu potencial, ao meu grande AMIGO SILTON, que se fez presente em caxias do sul como chefe de delegação, mas sempre ao meu lado, conversando, opinando e torcendo como nunca.
Gostaria de agradecer minha comissão técnica, começo pelo MARCINHO, o cara que fez essa equipe correr como nunca, trabalhou intensamente ao meu lado desde janeiro, na minha humilde opinião MARCINHO e hoje o melhor preparador físico do RIO DE JANEIRO, ao ANDRÉ eu treinador de goleiros, e ao meu GRANDE AMIGO PAULINHO, a sua presença em nossa delegação foi preponderante para nossa conquista, mestre na fisioterapia, trabalhava na recuperação dos nossos atletas com muita competência, carinho e dedicação, agradecer ao RODRIGO NOSSO SUPERVISOR, pessoa extremamente competente, que aprendi a admirar ainda mais durante o período em que estivemos juntos nessa competição.
Não posso esquecer do LUIZ CARLOS, dedicado ao extremo, e foi no momento mais complicado de nossa equipe dentro da competição que ele se mostrou um ser humano digno de nossa admiração.
E para encerrar, gostaria de deixar registrado aqui o nome de cada guerreiro, o nome de cada jogador que esteve ao meu lado nessa inesquecível conquista:
GABRIEL,VINÍCIUS E RHUAM (GOLEIROS), LUCAS, FRANÇA, GUSTAVO E RAFAEL (FIXOS), IGOR MOTTA, MARCELINHO, GABRIELZINHO,ALLAN E MAYRON (ALAS),PABLO, ÍNDIO E PEDRINHO E BIBI (PIVÔS).
JANUÁRIO COSTA O GRANDE RESPONSÁVEL PELA CONQUISTA INÉDITA / CASA DE ESPANHA/BOTAFOGO F.R.


GINÁSIO RECREIO DA JUVENTUDE



Alan Gomes Teixeira


segunda-feira, 13 de junho de 2011

DIÁRIO DA TAÇA BRASIL SUB-15/2011

A GRANDE CONQUISTA
CAPÍTULO 1


Vou relatar aqui nesse post, os bastidores da conquista da TAÇA BRASIL SUB-15 que foi realizada em abril de 2011 na bela cidade de CAXIAS DO SUL, mais prcisamente no extraordinário clube RCREIO DA JUVENTUDE .
Alguns amigos já sabem, mas gostaria de poder compartilhar alguns desses momentos com os amigos blogueiros.
Foram dias intensos,cansativos,mas também prazerosos e inesquecíveis.
Vamos também lembrar o início de tudo, desde a classificação para disputa da TAÇA BRASIL a montagem do elenco,preparação e a derrota para o AMÉRICA antes TAÇA BRASIL, enfim, espero que todos os meus amigos curtam um pouco dessa conquista.

O INÍCIO

A conquista da TAÇA BRASIL, só possível porque no ano de 2010 a CASA DE ESPANHA/BOTAFOGO conquistou o CAMPEONATO CARIOCA E O CAMPEONATO ESTADUAL,com meu grande AMIGO-IRMÃO MAURICINHO no comando da equipe sub-15.
Sendo assim, o clube ganhou o direito de disputar a tão cobiçada TAÇA BRASIL DE CLUBES.
Era natural que meu grande amigo viesse a ser o treinador da equipe no ano de 2011,porém, MAURICINHO aceitou o desafio de dirigir a equipe sub-13 no campo e assim abriu uma brecha para que eu pudesse assumir a equipe e consequentemente disputar a TAÇA BRASIL.
Nada disso teria acontecido se o MAURICINHO não tivesse iniciado todo esse processo.

PREPARAÇÃO/MONTAGEM DO ELENCO

Em janeiro de 2011 recebi a notícia de que seria eu o treinador da equipe sub-15,portanto, o treinador que iria comandar a equipe na TAÇA BRASIL.
Em nossa reapresentação já contávamos com alguns jogadores remanescentes do elenco de 2010, GABRIEL,PABLO,LUCAS,IGOR MOTTA,VINÍCIUS E GUSTAVO além de alguns atletas que estavam subindo do mirim, ALLAN,PEDRO,RAFAEL E RHUAN.
Iniciamos a busca por atletas que viessem a atender nossas necessidades técnicas.
Fomos buscar atletas nos mais diversos cubes, fizemos a peneira, e chegamos ao nosso elenco após um mês.
Chegaram a esse grupo GABRIELZINHO (GTC), INDIO E FRANÇA (MADUREIRA), GABRIEL BIBI (MACKENZIE), MARCELINHO (VASCO) E MAYRON, esse ultimo estava sem jogar futsal.
Fora os diretores e comissão técnica e alguns amigos mais próximos, poucos acreditavam nesse grupo.
A preparação física ficou a cargo do grande MARCIO CAMPOS e a preparação de goleiros entregue ao ANDRÉ e a fisioterapia ficou por conta do grande amigo PAULINHO.
Trabalhamos duro,forte e sempre seguindo o que fora planejado,chegamos a trabalhar nos finais de semana e 15 dias antes da competição treinamos todos os dias até a estreia do campeonato estadual contra o AMÉRICA.

Fizemos nossa estreia no campeonato carioca contra o AMÉRICA F.C. Uma semana antes do início da TAÇA BRASIL, e para surpresa de muitos fomos derrotados pela briosa equipe da rua CAMPOS SALES.
Na sexta-feira, um dia antes desse jogo, priorizamos a parte física já que não queríamos alterar o planejamento visando a competição nacional.
É claro que ninguém entra em quadra para perder, mas tínhamos um objetivo e não estava disposto a alterar o que planejamos,enfim,derrota para o AMÉRICA e sinal de alerta ligado.
De qualquer maneira, tiramos um grande lição dessa derrota e isso nos ajudou e muito na conquista da TAÇA BRASIL.
A NOSSA ESTRUTURA

Saímos do RIO  DE JANEIRO por volta de 10 horas da manhã e chegamos a CAXIAS DO SUL por volta das 14:00horas, fizemos escala em CURITIBA e como já de costume o voo atrasou.
Chegamos a Caxias do Sul no dia 02/04/2011 portanto, 2 dias antes da nossa estreia.
Era um sábado e não fazia o frio esperado nessa cidade, ficamos hospedados no BERGSON FLAT que fica situado no centro da cidade.
Assim que deixamos as malas no hotel, partimos para conhecer o local da competição e ficamos encantado com a estrutura do clube RECREIO DA JUVENTUDE.
Com a galera já faminta, partimos para uma churrascaria e foi aquela bagunça, voltamos para o hotel e fomos descansar,afinal, ninguém é de ferro.


Já no domingo 03/04 acordamos cedo e após aquele café da manhã maravilhoso, fomos fazer o reconhecimento da quadra e que quadra, treinamos por 40 minutos e foi muito bom para que todo o grupo tirasse a inhaca.
O clube ficava a cerca de 10 minutos do hotel e como contávamos com um ônibus a nossa disposição 24hrs, o trajeto clube/hotel era feito de forma tranquila.
Após o treino,fomos almoçar em um restaurante muito conceituado na cidade CANTINA TOLDO.
Ali seria o local das nossas refeições até o final da taça brasil, inclusive o profissional do JUVENTUDE, almoçava e jantava nesse restaurante.
Voltamos para o hotel, afinal, era preciso descansar para fazermos uma boa estreia, era hora do treino invisível (descanso e boa alimentação).

Toda nossa estrutura foi planejada pela direção juntamente com a supervisão e coordenação do nosso clube, Gustavo e Januário os diretores, Rodrigo e Luz Carlos os supervisores e Maurício o coordenador.
Tudo feito com o intuito de oferecer o maior conforto possível, para que os jogadores pudessem se preocupar somente em fazer o seu melhor dentro de quadra, sendo assim, decidiram que deveríamos viajar de avião, contamos com ônibus a nossa disposição 24 horas por dia, um belíssimo café da manhã e o almoço e o jantar sendo feita em um restaurante da melhor qualidade.
Resumindo, uma bela estrutura que muito nos ajudou na conquista desse título.

Vale lembrar também, que cotávamos com um fisioterapeuta espetacular, PAULINHO foi nosso anjo da guarda, sempre após os jogos ele fazia a recuperação de nossos atletas e isso é fundamental em uma TAÇA BRASIL, com jogo todos os dias,contato físico forte, se faz necessário um profissional dessa área.
E PAULINHO, foi peça fundamental para nossa conquista,lembro do dia em que levamos alguns atletas para fazerem trabalho na piscina com gelo no vestiário dos profissionais do CAXIAS DO SUL,sempre após os jogos os atletas se dirigiam ao quarto do PAULINHO para fazerem um trabalho de recuperação,enfim,tivemos uma estrutura muito boa que nos permitiu chegar inteiro para a grande final.

Alan Gomes Teixeira

terça-feira, 7 de junho de 2011

"TRANSFORMANDO SUOR EM OURO"

Muitas vezes, precisamos motivar algum profissional, motivar nossos atletas ou até mesmo buscarmos alguma motivação para continuarmos na luta e para isso recorremos a uma infinidade de situações.
Alguns recorrem a livros, outros a vídeos, alguns preferem  palestras, enfim, cada profissional tem as suas armas para motivar.

Eu particularmente, adoro vídeos, porém, ja tive a oportunidade de ler alguns livros,mas nenhum tão interessante quanto esse livro do bernardinho.
"Transformando suor em ouro" o pensamento de Bernardinho


Segue abaixo trechos do livro:

"Transformando suor em ouro" o pensamento de Bernardinho

É meio longo, mas vale a pena ler o que Bernardinho pensa a respeito do SUCESSO.

Principais apontamentos do livro “Transformando suor em ouro” escrito em 2006 pelo técnico de voleibol Bernardinho (Bernardo Rocha de Rezende).

A importância do trabalho
Não faça nada que impeça uma pessoa de trabalhar.
Crie um ambiente que estimule o trabalho.

A equação do sucesso
Trabalho + talento = sucesso.
A ordem dos fatores altera o produto neste caso. O trabalho vem em primeiríssimo lugar, muito antes do talento.
Talento, sem trabalho, é DESPERDÍCIO!
Não tolere desperdícios em nenhuma situação de sua vida.

A diferença entre vitória e sucesso
As diferenças…
Vitória é quando você ganha…
Sucesso é quando você ganha e sabe que mereceu a vitória pois preparou-se para ela mais do que todos os outros.
Derrota é quando você perde…
Fracasso é quando você perde sabendo que não se preparou adequadamente. Você sabe que podia ter feito mais.

Lapidar o médio…
É melhor lapidar até a exaustão o talento médio (e determinado) do que tentar polir o diamante preguiçoso que não deseja polimento.
“ Gênio é 1% de inspiração e 99% de transpiração” (Thomas Edison).

A importância da solidariedade
As vaidades e os melindres de uma equipe devem ser substituídas por um enorme senso de solidariedade.
Extraia das pessoas o que de melhor houver nelas para tornar sólida sua empresa. Faça-os entender que o esforço coletivo leva à vitória (lucro) e que o talento individual desorientado tende ao fracasso.

Assim no vôlei como na vida…
Existe a necessidade de identificarmos talentos, mantê-los motivados, comprometermo-nos com seu desenvolvimento e, principalmente, criar um espírito de equipe que torne o desempenho do time muito superior à mera soma dos talentos individuais.
Bill Russel disse:
“ Sucesso é o resultado da prática constante de fundamentos e ações vencedoras. Não há nada de milagroso no processo, nem sorte envolvida. Amadores aspiram, profissionais trabalham”.

O esforço da preparação…
A vitória não é mais importante do que a certeza de termos feito todo o esforço para conquistá-la.
Esteja sempre sintonizado…
Não relaxe nunca, não perca jamais sua concentração.
O que nossos adversários (concorrentes) estão preparando para nós?
Frase fantásticas para alguns jogadores…
Não me faça desistir de você! (email para Dante, que andava dispersivo e relaxado nos treinos).
Eu quero saber quais são os planos que você tem para mim? Giovane perguntou para Bernardinho.
A resposta foi…e eu quero saber quais são os seus planos para você?
Você não pode levar o violão para a concentração.
Perderemos o som de sua música, mas ganharemos um atleta mais competente e concentrado (resposta para Anderson – reserva em Atenas e tocador de violão).

A disciplina…
Disciplina é a ponte que liga nossos sonhos às nossas realizações. Pat Tillman

O amor por princípio e a ordem por base: o progresso por fim.
Pensamento positivista de Augusto Comte, influenciador da vida de Bernardinho.

A superação…
Alguém, mesmo sem ser excepcional, pode conseguir superar suas limitações com uma superdedicação ao trabalho, apoiada por hábitos saudáveis na empresa e na vida pessoal.
O fundamental é verificar se nossos funcionários têm “brilho no olhar” em relação ao seu trabalho, à empresa e a si próprios.
Você pode chamar “brilho no olhar” de raça, energia ou vibração com trabalho.

O arrependimento e o merecimento
Existem 3 sentimentos muito ruins e que fazem uma pessoa sofrer: o medo, a culpa que gera o arrependimento e o ódio.
Existe um sentimento muito bom: o senso de merecimento. Trabalhei, fui honesto, ralei bastante e mereço a vitória.
O senso de merecimento traz força interior impressionante para um embate.

A história do sábio chinês que presenteou o imperador com um livro…
O livro tinha apenas duas páginas. Ao dá-lo, o sábio explicou: “No momento mais triste de sua vida, senhor imperador, leia a primeira página e feche o livro. No momento mais feliz, leia a segunda. O presente terá atingido seu objetivo”.
Tempos depois, o azar abateu-se sobre o império. Uma peste matou parte da população, uma praga destruiu a lavoura, bárbaros invadiram as terras, saqueando o que sobrara. Desesperado, o imperador lembrou-se do livro. Na primeira página, somente uma frase curta: “Isto vai passar”. Incansável e laborioso, ele convocou seus conselheiros e pediu o apoio de seu povo para expulsar os invasores, debelar a peste e recuperar a lavoura.
Mais tarde, sua única filha casou-se com o filho de um imperador vizinho e os dois países se uniram em um único e imenso império. Feliz da vida, o imperador lembrou-se novamente do livro e foi direto à segunda página, onde se lia apenas outra frase curta: “Isto também vai passar”.

MORAL DA HISTÓRIA: NÃO DEVEMOS NOS EMBRIAGAR PELAS GRANDES ALEGRIAS NEM NOS DEIXAR ABATER PELAS GRANDES FRUSTRAÇÕES.

A superação…
Supere as suas limitações pela disciplina.
A preparação
Os guerreiros vitoriosos vencem antes de ir à guerra, ao passo que os derrotados vão à guerra e só então procuram a vitória.

Suor…
Quanto mais você sua nos treinamentos, menos você sangra no campo de batalha.
Para se conquistar alguma coisa é preciso trabalhar e suar muito, com uma dedicação que não raro exige sacrifícios, e tentar esticar a corda até o limite que cada um imagina ser o seu.

O preparo…
Abomino a falta de preparo. Quem não se qualificar para o que pretende ser, quem não conhecer a fundo o que faz, tem tudo para colher mais adiante o revés e a decepção.

Acreditar…
Quanto mais as pessoas acreditam em uma coisa, quanto mais se dedicam a ela, mais podem influenciar no seu acontecimento.

Quando você não sabe algo que deveria saber no seu trabalho
Estude e pratique o que você não sabe de forma obstinada, tantas horas e tantas vezes até você aprender.

Quando a gente falha…
Grandes não são os que não caem, e sim os que se levantam.
Buscar causas, analisar equívocos, tudo para evitar que as falhas se repitam.
O questionamento constante é uma grande fonte de crescimento.
O crescimento, por sua vez, é uma fonte de satisfação.

A motivação
Esta é uma porta que se abre de dentro para fora. É um processo que começa na seleção das pessoas que vão formar uma equipe.
A motivação se baseia em dois pilares: a necessidade e a paixão.
É impossível motivar algumas pessoas.

Para se automotivar
Um menino pobre teve sua bicicleta roubada por um vagabundo após trabalhar muito para comprá-la. Anos mais tarde, ele tornou-se boxeador e declarou que sempre que subia no ringue e olhava para o adversário, imaginava que ele (o adversário) era o ladrão que roubou sua bicicleta.
O nome do menino? Cassius Clay, mais tarde Muhammad Ali.
Imaginem o que devem ter roubado do Mike Tyson para ele ter tentado arrancar a dentadas a orelha do Evander Holyfield!!!

O inaceitável
Como diz Michael Jordan, “a única atitude inaceitável é NÃO TENTAR”.
Aos campeões, o desconforto
Sou viciado em treinamento.

Desistir…
Não desista nunca de seus objetivos. Vá em frente, apesar dos obstáculos.
Este é um dos princípios mais caros da liderança.

O trabalho…
Tenho que fazer tudo o que meu potencial físico e mental me permita.
“Eu trabalhei tanto e tão bem quanto pude. E ninguém pode fazer mais do que isto”.
Charles Darwin.

Vencer…
Vencer não é tudo, mas dar tudo pela vitória é a única coisa que importa.
A vontade de vencer, ou melhor, a vontade de se preparar para vencer é o complemento indispensável ao talento.
A vontade de se preparar tem que ser maior do que a vontade de vencer.

O sucesso…
Sucesso é o estado de espírito resultante da consciência que você tem de haver se empenhado para ser o melhor que é capaz de ser.

A boa sorte
Quando você treina em demasia, você cria condições propícias para a boa sorte.

As causas do fracasso
Não sei, ou não tenho certeza, se a falta de talento, de capacidade técnica, leva necessariamente ao fracasso.
Mas sei que a ausência de paixão e de comprometimento, esta sim, é fatal.

A excelência, segundo Aristóteles…
Nós somos aquilo que fazemos repetidas vezes, sistematicamente. A excelência portanto não é um feito, mas um hábito.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A estrutura da sessão de treino:

Os objectivos previamente definidos pelo treinador só poderão vir a ser alcançados através da vivência prática de um conjunto de exercícios correctamente inter-relacionados e organizados em diferentes sessões de treino, os quais se distribuem racionalmente ao longo de cada semana e de toda a época desportiva.

A sessão de treino tem uma duração muito variável e deve conter três partes distintas:
a) Parte preparatória ou aquecimento;
b) Parte principal ou fundamental;
c) Parte final ou de retorno à calma;
b) Parte preparatória ou aquecimento.

É a parte inicial e indispensável de todas as sessões de treino e de todas as competições em que o atleta vai intervir.
É constituído por um conjunto de exercícios que têm por objectivo preparar o atleta para os esforços maiores que a seguir irão realizar-se e evitar o risco de lesões.

Recomendações Práticas:
O aquecimento deve ser progressivo e deve iniciar-se com uma intensidade fraca que aumentará gradualmente à medida que as diferentes estruturas do organismo se adaptem ao esforço. Evita-se, assim, o perigo de uma lesão ou de uma grande fadiga inicial.
Exemplo: só depois de correr lentamente e durante alguns minutos é que poderão realizar-se sprints;
O aquecimento deve ser prolongado: nunca deverá ser inferior a 15/20 minutos, pelas razões supra indicadas;
O aquecimento deve conter duas partes distintas mas complementares: o aquecimento geral e aquecimento específico:
Aquecimento geral: é a fase inicial e pode conter, por exemplo, uma parte de corrida lenta e contínua, para a activação orgânica e alguns exercícios de alongamentos estáticos para prevenir o aparecimento de lesões;
Aquecimento específico: segue-se ao aquecimento geral e visa preparar o atleta para as situações concretas que vai encontrar a seguir.
Exemplo: se vai treinar velocidade deve fazer várias acelerações com intensidades crescentes; se vai treinar força, deve mobilizar os músculos que a seguir irá solicitar mais intensamente.

Aquecimento para o jogo:
Deve obedecer a todos os princípios metodológicos indicados anteriormente, o que significa que, de início, deverá correr e realizar exercícios de alongamentos, após o que deverá exercitar as diferentes situações que o jogo contém.
Recomendações Práticas:
• Deve iniciar-se cerca de 40 minutos antes do início da competição;
• Deverá estar terminado 10 minutos antes do início desta;
• Nesta fase, o praticante deverá concentrar-se e procurar manter o seu aquecimento, realizando alguns alongamentos;
• Nunca deverá ser demasiado intenso, o que poderia retirar a capacidade de resposta, sobretudo no início do jogo.
Este princípio é tanto mais válido quanto maior for a preparação física dos atletas;
• Quando estes, após uma longa viagem, se sentem muito fatigados e não têm grande vontade de correr, necessitam de fazer um aquecimento mais forte que o habitual. Devem vencer essas inércias no aquecimento e nunca transportá-las para o jogo.
«Um bom aquecimento é uma condição indispensável para que os atletas possam começar bem a competição e um mau começo pode comprometer irremediavelmente o seu desempenho.»
b)Parte principal ou fundamental
Tem esta designação por ser nesta parte que se concretizam os objectivos previstos para a sessão de treino. Estes devem ser correctamente escolhidos e colocados adequadamente na estrutura organizativa da parte fundamental da sessão de treino. As outras duas partes (aquecimento e retorno à calma) são condicionadas e determinadas pelo conteúdo desta.
Recomendações práticas:
- O aperfeiçoamento da técnica, da velocidade de deslocamento ou da velocidade de reacção deverão ser trabalhadas logo a seguir ao aquecimento, isto é, sem fadiga;
- O treino da força pode ser realizado logo a seguir;
- O treino da resistência, ao contrário da prática tradicional, deverá ser preferencialmente realizado no fim da sessão;
- As anteriores indicações metodológicas pressupõem uma visão sectorial de cada capacidade motora, contudo, no jogo, todas estão integradas, pelo que a sua rentabilização exige que por vezes as técnicas e a velocidade sejam também solicitadas em situações de fadiga, tal como sucede na competição;
- Se pretendermos melhorar as resistências específicas, a duração desta fase deverá ser superior à do jogo ou, caso seja menor, deverá ter uma intensidade superior e um menor número de pausas;
- Se pretendermos melhorar a velocidade, a duração desta fase poderá ser inferior à da competição, mas com uma intensidade superior e um aumento de duração das pausas.
c) Parte Final ou de Retorno à Calma
Durante um jogo ou uma sessão de treino há uma grande activação de diferentes funções orgânicas e, por vezes, surge um estado de fadiga mais ou menos acentuado. Uma passagem súbita para uma situação de repouso não é conveniente e poderá comprometer o processo de recuperação. Se o aquecimento prepara gradual e progressivamente os atletas para o esforço que a seguir vão desenvolver, esta fase procura que o organismo transite gradualmente para a situação de repouso.
Todos os que já praticaram qualquer actividade física já viveram, certamente, a situação em que a seguir a um esforço e depois de tomar banho, continuam a transpirar, o que significa que o organismo ainda não retornou à calma.
Recomendações práticas:
Se existir uma grande situação de fadiga, deverá começar por umas corridas lentas e terminar com a realização de exercícios de alongamentos estáticos para os grupos musculares mais solicitados, que, no caso dos futebolistas, são os membros inferiores. Estes exercícios só deverão terminar quando os atletas de sentirem recuperados;
• Se existir uma fadiga localizada, devida, por exemplo, à realização de exercícios de musculação, há que descontrair essa zona, realizando alongamentos.
• O tempo de recuperação depende de uma adequada ingestão de líquidos durante e após o esforço, assim como da posterior alimentação.
• Devem ser realizados exercícios de fraca e regressiva intensidade.
• As características desta parte da sessão de treino são determinadas pela especificidade do trabalho realizado na parte fundamental.


Pedro Costa